A Cultura e as Relações Interpessoais

Impressão

Um dos processos de cognição social são as impressões: imagens ou ideias formadas a partir de características decorrentes do primeiro encontro. São facilitadoras da relação interpessoal, pois dão segurança e favorecem a comunicação. Na base das impressões está a categorização, que consiste no reagrupamento de pessoas, objectos e situações, a partir do que consideramos serem suas semelhanças e diferenças.

As impressões constroem-se essencialmente a partir da nossa interpretação, ou seja, nós percepcionamos o outro a partir de uma grelha de avaliação que remete para os nossos conhecimentos, valores e experiências pessoais, mas também dos indícios do primeiro encontro. Estes indícios podem ser: físicos, verbais, não-verbais e comportamentais.

 

 

Expetativa

As expectativas são modos de categorizar as pessoas com base nos indícios e informações obtidas. Estes indicadores levam-nos a prever atitudes e comportamentos. Moldam o nosso comportamento e o comportamento dos outros para connosco.

Tal como outros processos de cognição social, as expectativas formam-se no processo de socialização por influência da família, da escola, etc. Estão, portanto marcadas pelos valores, atitudes crenças e normas de uma dado contexto social.

De acordo com o estudo feito por Rosenthal (sobre como as expectativas dos professores afectam o desempenho dos alunos) quem tem expectativas negativas sobre os outros, não acredita neles, não vê suas qualidades, costuma colher o pior dos outros; já quem os vê pelo lado positivo, que tem expectativas boas sobre eles, tende a obter o melhor de cada um.

 

 

Atitude

Atitude - Do latim aptitudinem atitude, através do italiano attitudine significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante. (Kardec, 1978, p. 7)

É um dos conceitos fundamentais da psicologia social. Faz junção entre a opinião (comportamento mental e verbal) e a conduta (comportamento ativo) e indica o que interiormente estamos dispostos a fazer. Segundo Jean Meynard, "É uma disposição ou ainda uma preparação para agir de uma maneira de preferência a outra. As atitudes de um sujeito dependem da experiência que tem da situação à qual deve fazer face". Pode se dizer também que é a "Predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa".

Uma atitude é uma tendência para responder a um objeto social - situação, pessoa, grupo, acontecimento - de modo favorável ou desfavorável. A atitude não é, portanto, um comportamento, mas uma predisposição, uma tendência relativamente estável para uma pessoa se comportar de determinada maneira. É uma tomada de posição intencional de um indivíduo face a um objecto social.

Nas atitudes, podem distinguir-se três componentes: cognitiva, afetiva e comportamental.

- Componente cognitiva: constituída pelo conjunto de ideias, de informações, de crenças que se têm sobre um dado objeto social (pessoa, grupo, objeto, situação). É o que consideramos como verdadeiro acerca do objeto.

- Componente afetiva: conjunto de valores e emoções, positivas ou negativas, relativamente ao objeto social. Está ligada ao sistema de valores, sendo a sua direção emocional.

- Componente comportamental: conjunto de reações, de respostas, face ao objeto social. Esta disposição para agir de determinada maneira depende das crenças e dos valores que se têm relativamente ao objeto social.

 

 

Representação social

A representação social é um recurso muito importante  para se viver em sociedade, isso porque ela engloba explicações, ideias e manifestações culturais que caracterizam um determinado grupo. A representação acontece a partir da interação dos indivíduos e apesar do homem viver num ambiente, ele não perde os atributos típicos de sua personalidade.

A primeira base teórica do conceito foi elaborada por Serge Moscovici  em 1961, tendo utilizado estudos na área de psicanálise para chegar às suas conclusões. Para se entender as relações humanas, é necessário fazer uma análise do coletivo, verificando assim a troca de conhecimentos que a representação social é capaz de promover dentro do grupo.

Moscovici ainda afirmou nos seus estudos que existem duas formas de representação social, a ancoragem e a objetivação. A primeira faz referência às ideias abstratas que ganham um formato real, já a segunda desenvolve novas imagens de um assunto e propicia a criação de novos conceitos a partir de um assunto. É válido lembrar que o estudo da Representação social se mostra importante para compreender o avanço da sociedade e o comportamento do individuo inserido num grupo.

 

 

Normalização

Através do processo de socialização, interiorizamos um conjunto vasto de regras e formas de comportamento que variam de cultura para cultura. As normas estruturam as interacções com os outros porque criam um padrão mais ou menos comum de comportamentos. São regras sociais básicas que estabelecem o que as pessoas podem ou não podem fazer em determinadas situações. As normas são uma expressão da influência social, porque influenciam o nosso comportamento dentro de uma cultura/sociedade específica. A normalização permite a uniformização de comportamentos dentro desse grupo social, o que nos permite prever o comportamento dos outros e, portanto, sabermos como reagir. As normas são elementos de coesão grupal e facilitam a adaptação ao meio social quando são interiorizadas. Sendo relativamente duráveis no tempo, conseguem criar uma imagem/identidade para cada sociedade e assegurar a sua estabilidade da mesma.

 

 

Conformismo

O conformismo é uma forma de influência social que consiste na mudança de comportamento ou de atitude, por parte de uma pessoa, devido ao efeito de pressão do grupo social. Por outras palavras, é um processo de adaptação de juízos ou normas, pré-existentes no sujeito, às normas de outro indivíduo ou grupo de indivíduos, como consequência de pressão real ou simbólica por eles exercida. Assim, os indivíduos cedem a essa pressão devido ao desejo de permanecerem integrados, não excluídos do grupo.

Solomon Asch realizou uma experiência célebre, que teve como objectivo conhecer o modo como as pessoas se influenciavam umas às outras.

 

 

Obediência

Sinónimo de submissão à autoridade, a obediência acontece quando as pessoas não se sentem responsáveis pelos seus atos, porque estes foram ordenados pelos seus superiores. Assim, para os executores da tarefa, o responsável será a figura de autoridade que os instigou ao cumprimento da ordem. Acatando as ordens, quer estejam de acordo com os princípios próprios ou não, as pessoas obedecem e não assumem a responsabilidade inerente ao ato em questão. Aceitam porque não querem sofrer as consequências que advêm da desobediência.

Os factores que influenciam a obediência são: a proximidade com a figura de autoridade; a legitimidade da figura de autoridade; a proximidade da vítima e a pressão do grupo.

 

 

Agressão

Teorias de Freud, Lorenz, Dollard e Bandura.

- Concepção de Freud: a agressividade faz parte no nosso organismo. A nossa vida psíquica, o nosso desenvolvimento seriam orientadas por pulsões. O fundador da psicanálise distingue dois grandes tipos de pulsões: a pulsão de vida, Eros, e a pulsão de morte, Thánatos. A agressividade teria, assim, uma origem biológica, seria uma energia que tem de ser descarregada.

- Concepção de Lorenz: a agressão é inerente a todos os organismos, a energia agressiva faz parte integrante da natureza humana. Seria um impulso específico que, face a um dado contexto, conduziria á agressão. A agressividade era encarada como um comportamento inscrito geneticamente sob a forma de um programa que era desencadeado em determinadas situações face a estímulos adequados. Teria um valor de sobrevivência para a espécie humana, sendo fundamental para a sua preservação. Diferentemente dos outros animais, o ser humano não possuía mecanismos reguladores eficazes no controlo da agressividade.

- Concepção de Dollard: a agressão e explicada pelo facto de um sujeito ter sido frustrado, isto é, existiria uma ligação inata entre um estímulo - a frustração - e o comportamento de agressão. A agressão funcionaria como um meio de afastar tudo o que impedisse o sujeito de atingir os seus objectivos.

- Concepção de Bandura: defende que o comportamento agressivo resulta de um processo de aprendizagem que se baseia na observação e na imitação de comportamentos agressivos.

O esquema seguinte explica, sinteticamente, os tipos de agressão.

 

As concepções acerca da origem da agressão dividem-se entre aquelas que a consideram um comportamento inato à nossa condição de animal (origem orgânica) e as que a consideram um comportamento apreendido da sociedade (origem intelectual).

Há efectivamente, no Homem, algumas características fisiológicas direcionadas para a agressão, como as glândulas supra-renais, o sistema nervoso simpático, o hipotálamo e algumas partes do sistema límbico. No entanto, a existência destas estruturas não é sinónimo de total programação para a agressão.

Apesar de haver tais componentes biológicas e bioquímicas que permitem a agressividade, o ser humano é flexível e possui plasticidade cerebral, podendo, por isso, mudar os seus comportamentos e não ceder à animalidade. Por isso, é impossível negar a influência do contexto social, da aprendizagem, do processo de socialização, das experiências vividas e do carácter da pessoa na estimulação ou inibição da agressão em dadas situações. Só assim seria possível que duas pessoas na mesma situação pudessem ter comportamentos totalmente díspares no que respeita à agressão.

 

 

Intimidade

A definição de intimidade é complexa uma vez que os seus significados variam de relacionamento para relacionamento, e dentro de um mesmo relacionamento ao longo do tempo. Nalguns relacionamentos, a intimidade está ligada ao sexo e a sentimentos de afeto que podem estar conetados ou serem confundidos com sentimentos sexuais. Noutros relacionamentos, a intimidade tem mais a ver com momentos divididos pelos indivíduos do que com interações sexuais. De qualquer forma, a intimidade está ligada com sentimentos de afeto entre parceiros que têm um relacionamento.

Esta não é uma definição precisa, mas mesmo sem ser específico, parece que a intimidade e os relacionamentos saudáveis andam de mãos dadas. Certamente, a intimidade é um ingrediente básico em qualquer relacionamento com algum significado: a base da amizade é um dos alicerces do amor.

As principais formas de intimidade são a intimidade emocional e a intimidade física. A intimidade inteletual, a familiaridade com a cultura e os interesses de uma pessoa, é comum entre amigos. Membros de grupos religiosos ou filosóficos também percebem uma "intimidade espiritual" na sua comunidade.

A intimidade também pode ser identificada como o conhecimento profundo de alguém, conhecendo os vários aspetos ou sabendo como esse alguém responderia em diferentes situações, por causa das muitas experiências em comum.

Na intimidade existem três dimensões:

• a dimensão pessoal - que abrange as vivências, a história pessoal, a comunicação e os estados humorísticos das pessoas, ou seja, tudo o que se refere ao ser humano como ser individual.

• a dimensão relacional - relacionada com os envolvimentos interpessoais, a relação, ou seja, tudo o que existe um contacto com outro objeto ou pessoa.

• a dimensão universal - não se encontra fixa, pois a intimidade varia consoante o contexto espacial, temporal ou histórico.

 

 

Identidade social

Segundo Tajfel (1919 - 1982), o psicólogo que iniciou o estudo desta problemática, identidade social é:

"... O conhecimento individual que o indivíduo tem pelo facto de pertencer a determinados grupos sociais e, ao mesmo tempo, as significações emocionais e os valores que estas dependências de grupo implicam para ele/ela. "

O autoconceito implica a pertença a categorias sociais (género feminino, neste caso) e o desempenho de determinados papéis ("boneca", "barbie").

Segundo o modelo de Bristol, associado aos nomes de Tajfel e Turner, a identidade social refere-se a um envolvimento emocional e cognitivo dos indivíduos no seu grupo de pertença e às consequências e expressões comportamentais desse envolvimento no quadro da relação intergrupais.

Na realidade, assim como não percecionamos os objetos de forma neutra, também a perceção que fazemos do grupo a que pertencemos - endogrupo - ou dos grupos que nos são externos ou estranhos - exogrupos - não é isenta de elementos subjetivos, de emoções e avaliações.

Ao julgarmos os outros, sobretudo quando os outros são membros do nosso grupo, estamos também a julgar-nos a nós próprios, por comparação implícita. O conhecimento da nossa pertença a uma categoria implica uma componente avaliativa e emocional no processo de julgamento: o valor que atribuímos ao grupo a que pertencemos é também o valor que atribuímos a nós próprios, enquanto membros desse grupo. Assim, se a avaliação (emocional e cognitiva) que fazemos do grupo a que pertencemos é positiva, a identidade social é positiva e a satisfação é maior. Se desvalorizarmos o endogrupo, a identidade social será negativa.

O exposto quer dizer que há uma certa tendência para percecionarmos de uma forma mais positiva o endogrupo do que o exogrupo. Por exemplo, o nosso grupo de amigos parece-nos "melhor" do que outros grupos de amigos que conhecemos... Esta tendência de sobreavaliação percetiva do endogrupo está na base da discriminação em relação ao exogrupo.

Assim, a identidade social não só confere ao indivíduo uma noção acerca da sua posição dentro do grupo (papel) como também o auxilia na construção do seu autoconceito ou auto-imagem. Através da sua identidade social, o indivíduo passa a conhecer-se melhor, porque, na comunicação com os outros membros do grupo, é-lhe devolvida a imagem que os outros têm dele. Além disso, cada um de nós vai comparando o que os outros sabem sobre nós com o que cada um sabe de si.

Por outro lado, a identidade social é reforçada pela diferenciação resultante da comparação com outros grupos externos, ou exogrupos, que, por oposição e contraste, nos levam a reforçar a representação social (do nós) e individual (do eu).

A coerência entre as nossas identidades, pessoal e social, aumenta a nossa autoconfiança.

 

 

Categorização social

Para Gordon Willard Allport categorizar é incluir pessoas e acontecimentos singulares em conjuntos familiares; integrar num conjunto máximo de informação, economizando estratégias de pensamento e facilitando a atuação na realidade; identificar objetos e acontecimentos portadores de marcas ou sinais próprios das categorias em questão; atribuir aos objetos caracterizados um complexo de ideias e emoções que passa a permanecer em cada um deles.

Segundo Henri Tajfel a categorização é um «Conjunto de processos psicológicos que tendem a ordenar o ambiente em categorias: grupos de pessoas, de objetos, de acontecimentos ... enquanto equivalentes uns aos outros pela ação, as intenções, as atitudes de um indivíduo».

A categorização permite generalizar as características de uma categoria a todos os objetos, pessoas ou situações que a compõem. Orienta e serve de guia para a nossa ação, reduzindo a complexidade do mundo social.

 

 

Conflito

Pode-se definir conflito como uma tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem tendências ou interesses incompatíveis.

O conflito ocorre em relações próximas e/ou interdependentes em que existe um estado de insatisfação entre as partes.

A insatisfação pode ter várias origens: divergência de interesses, competição pelo poder, incompatibilidade de objectivos, partilha de recursos escassos, desacordo de pontos de vista...

A situação de conflito pode assumir o carácter de conflito intrapessoal (conflito interno), conflito interpessoal (conflito entre pessoas) e conflito intergrupal (conflito entre grupos).
 

Tipos de conflitos:

 

  • Conflitos Interpessoais

 


Cada um de nós vive quando está perante motivações que são incompatíveis numa perspectiva positiva. A vivência de conflitos marca crises que se manifestem em angústia e confusão, porque pomos em causa a forma como vemos e como estamos no mundo, pomo-nos mesmo em causa. O conflito intrapessoal é a situação na qual há pelo menos duas necessidades simultâneas em que a satisfação da primeira implica a insatisfação da segunda, impelindo a acção da pessoa para direcções diferentes, acarretando desconforto. 

  • Conflitos Intergrupal

Os conflitos Intergrupal têm sido encarados de forma diferente. Conflito intergrupal é um conflito entre as pessoas que compõem um grupo.

Considera-se que os conflitos têm aspetos negativos, porque correspondem a períodos de tensão e de insatisfação das pessoas e dos grupos, e têm aspetos positivos, porque o confronto é gerador de mudança, que é o fundamento da evolução e do desenvolvimento social.
 

  • Conflito Interpessoal

O conflito interpessoal é a situação na qual duas ou mais pessoas divergem na percepção, proposta de acção sobre algum ponto em comum.

O conflito interpessoal pressupõe a tentativa de defesa dos seus interesses e da sua opinião e em oposição provar á outra parte que está errada. Muitas vezes as pessoas recorrem a troca de insultos, tentam responsabilizar o outro, humilhações, etc. Este tipo de comportamento desencadeia um plano emocional negativo e leva as partes á acções extremas. No âmbito de um conflito torna-se difícil lidar com as suas emoções. Muitos indivíduos, mesmo após o conflito, continuam durante um prolongado período de tempo a sentir emoções negativas.

O conflito interpessoal é resultado de ausência de concordância no sistema de interacção entre as pessoas. Começam a surgir pontos de vista, interesses, opiniões diferentes em relação aos mesmos problemas que naquela etapa de relacionamento representa um perigo para a interacção saudável.


Em suma, os conflitos são uma realidade e podem ser úteis nas diferentes instâncias, isto porque impedem a estagnação e estimulam o surgimento de ideias e estratégias.
Contudo apesar de os conflitos incrementarem um carácter pernicioso, estes também possuam um carácter positivo inerente à vida social do Homem.

 

 

Cooperação

Para que haja uma superação dos conflitos não basta o simples contacto entre grupos hostis, implica essencialmente um contacto que envolve cooperação, entreajuda e a interdependência de modo a construir um maior sucesso na finalidade visada. É importante que por cooperação entendamos uma ação conjunta e concentrada que envolve a colaboração dos envolvidos para se atingir um objectivo comum. 

De certa forma, a cooperação é um conceito ambíguo que permite múltiplos usos. É usado para definir ações, relações entre indivíduos ou como um conceito de organização institucional. Em princípio, é entendido como uma ação consciente e combinada entre indivíduos ou grupos associativos com vista a um determinado fim. Assim, pode-se definir a cooperação como um processo social, embasado em relações associativas, na interação humana, pela qual um grupo de pessoas busca encontrar soluções para os seus problemas comuns, realizar objetivos comuns e produzir resultados, através de empreendimentos coletivos com interesses comuns (FRANTZ, 2001).

 

 

Estereótipo

Estereótipo é o conjunto de crenças que dá uma imagem simplificada das características de um grupo ou dos membros dele. São crenças a propósito de características, atributos e comportamentos dos membros de determinados grupos, são formas rígidas e esquemáticas de pensar que resultam dos processos de simplificação e que se generalizam a todos os membros do grupo. «Os brasileiros são alegres», «As mulheres têm um sexto sentido apurado», «Os indianos são inteligentes».

 

 

Preconceito

Preconceito  (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".

 

 

Comportamento prossocial

Para os psicólogos sociais, comportamento prossocial é uma série de condutas humanas que dizem respeito ao benefício de outras pessoas. A gentileza é um tipo de conduta prossocial, que se refere, na grande maioria das vezes, às interações que temos no dia-a-dia de forma direta ou indireta com outras pessoas que habitam o mesmo ambiente sócioespacial em que vivemos.

 

 

Comportamento antissocial

O comportamento antissocial é caracterizado pelo desprezo ou transgressão das normas da sociedade, frequentemente associado a um comportamento ilegal.

Ter comportamentos antissociais em certos momentos não indica necessariamente um transtorno de personalidade anti-social (também conhecido como psicopatia ou sociopatia). Indivíduos anti-sociais, frequentemente, ignoram a possibilidade de estar a afetar negativamente outras pessoas, por falta de empatia com o sofrimento de outras. Exemplos de comportamentos anti-sociais incluem crimes sérios, tais como o homicídio, a piromania, o furto, o vandalismo, bem como  infrações mais leves, nomeadamente críticas cruéis, bullying, sadismo, desrespeitar a privacidade e dizer palavrões.

O termo antissocial também é aplicado no senso comum a pessoas com aversão ao convívio social, como a fobia social, introvertidas, tímidas ou reservadas (que não é sinónimo do termo "antissocial" referente à psiquiatria, o mais correto para estes casos de acordo com a psiquiatria é o termo misantropia). Clinicamente, antissocial aplica-se a atitudes agressivas contrárias e prejudiciais à sociedade, não a inibições ou preferências pessoais.